“Como será o futuro do nosso país? Surge a pergunta no olhar e na alma do povo...” estas são palavras do cantor João Alexandre em sua musica “pra cima Brasil”. Sem duvida esta é a nossa pergunta também ao nos depararmos com tanta pobreza, corrupção, injustiça social, etc. O Brasil é um país lindo de um povo, apesar das inúmeras culturas diferentes, receptivo e alegre, mas que é conduzido por pessoas que não se importam com o povo, que são totalmente indiferentes aos reais problemas da sociedade, que constroem castelos com nosso dinheiro e enriquecem as nossas custas. Por mais que os governos no decorrer dos anos criem projetos políticos para melhorar a vida das pessoas, no Brasil ainda não se viu algo que pudesse impactar e fazer a diferença na nação. E porque não vimos nada que fez a diferença no Brasil?
O Brasil tem presenciado o crescimento da igreja evangélica, se nos anos 80 não chegávamos a 10 milhões, hoje estimasse quase 40 milhões de evangélicos na nação um crescimento muito significativo, pois hoje a igreja evangélica tem representantes em diversas áreas da sociedade. Não há duvidas do crescimento evangélico, os pastores usam os meios de comunicação e falam deste crescimento com muito orgulho, os evangélicos estão na política, na ciência e até nas novelas da rede globo. Mas todo este crescimento me faz repetir a pergunta que fiz acima: “porque não vimos nada fazer a diferença no Brasil?”
Parece-me que junto com o crescimento evangélico cresce também a fome, a pobreza, as injustiças sociais, os escândalos políticos, que em muitos casos evangélicos estão envolvidos, etc. Eu me pergunto até quando o crescimento evangélico no Brasil tem sido benéfico para a nação, qual a imagem que este crescimento esta trazendo a sociedade.
Quando olho para a Bíblia e para o que ela ensina sobre viver o cristianismo que Jesus viveu e ensinou não consigo enxergar o “sal da terra e luz do mundo” (Mt. 5:13-14) junto com esta igreja que tem crescido no Brasil. Jesus nos ensina a fazer a diferença sem indiferença onde quer que estejamos, Ele nos apresenta a viver uma vida contra-cultural que causa impacto na sociedade, que traz mudanças e que não esta indiferente aos problemas reais da nação. Onde Jesus passou houve mudança, as cidades onde ele pregou nunca mais foram as mesmas, as pessoas que ele alcançou tiveram mudança de vida porque Jesus não foi indiferente as pessoas que o cercavam. O cristianismo traz mudanças ele não é indiferente aos problemas da sociedade.
Me parece que a única mudança que existe com o crescimento da igreja evangélica é a mudança de religião. Agora somos evangélicos, mas continuamos indiferentes a pobreza dos outros. Somos evangélicos, mas não nos importa a corrupção política. Somos evangélicos, mas pagamos propina ao policial, fazemos “gato” de energia e água do vizinho. Somos quase 40 milhões de pessoas indiferentes a sociedade e como muito bem expressou meu amigo Jefferson somos “Crentes Homicidas”, pois em um Brasil com quase 40 milhões de evangélicos ainda existem cidades no interior nordestino e mais de 100 tribos indígenas sem a presença de nenhum.
Não quero ter “numerofobia” (medo dos números), pois é o meu desejo que a Palavra de Deus se propague e que os mais de 170 milhões de brasileiros, um povo tão sofrido conheçam aquele que pode dar refrigério as suas almas, Cristo Jesus. Mas de maneira alguma quer ter “numerolatria” (idolatria pelos números) e achar que o crescimento da igreja evangélica é uma “benção” para o Brasil. Quero ser ousado e dizer que se os milhões de evangélicos brasileiros não têm mudança de vida, não causam nenhum impacto, e são indiferentes a sociedade e aos problemas que nela existe este crescimento é inútil.
Não posso deixar de salientar o trabalho evangélico de impacto feito por uma minoria no Brasil. Conheço pessoas que realmente fazem a diferença na sociedade, igrejas que trabalham na recuperação de presidiários, drogados, etc. e quero fazer menção do projeto “Cidade Viva” organizado pela Igreja Batista do Bessa em João Pessoa-PB onde o Pastor Sergio Queiroz desenvolve este trabalho com amor e dedicação. Fico feliz e triste ao mesmo tempo pois sei que existe muito a se fazer ainda.
É preciso e urgente nos voltarmos para a Palavra de Deus, aprendermos a viver um cristianismo pratico onde as pessoas da nossa sociedade possam ver Cristo sendo refletido em nossas vidas não apenas por causa da nomenclatura de evangélicos, mas por termos uma conduta de vida que faz a diferença como diz a musica da banda de rock Oficina G3 “o amor gera atitude comece a agir deixa de falar só com palavras não se pode mudar”. É o meu desejo que possamos olhar mais para nossa nação, entender que os problemas existentes nela são nossos problemas também e fazermos a diferença seguindo o conselho do mestre Jesus quando disse: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem o Pai de vocês, que esta nos céus” (Mt. 5:16).
No amor daquele que me chamou para fazer a diferença sem indiferença, Cristo Jesus.
Edvaldo C.S. Filho
O Brasil tem presenciado o crescimento da igreja evangélica, se nos anos 80 não chegávamos a 10 milhões, hoje estimasse quase 40 milhões de evangélicos na nação um crescimento muito significativo, pois hoje a igreja evangélica tem representantes em diversas áreas da sociedade. Não há duvidas do crescimento evangélico, os pastores usam os meios de comunicação e falam deste crescimento com muito orgulho, os evangélicos estão na política, na ciência e até nas novelas da rede globo. Mas todo este crescimento me faz repetir a pergunta que fiz acima: “porque não vimos nada fazer a diferença no Brasil?”
Parece-me que junto com o crescimento evangélico cresce também a fome, a pobreza, as injustiças sociais, os escândalos políticos, que em muitos casos evangélicos estão envolvidos, etc. Eu me pergunto até quando o crescimento evangélico no Brasil tem sido benéfico para a nação, qual a imagem que este crescimento esta trazendo a sociedade.
Quando olho para a Bíblia e para o que ela ensina sobre viver o cristianismo que Jesus viveu e ensinou não consigo enxergar o “sal da terra e luz do mundo” (Mt. 5:13-14) junto com esta igreja que tem crescido no Brasil. Jesus nos ensina a fazer a diferença sem indiferença onde quer que estejamos, Ele nos apresenta a viver uma vida contra-cultural que causa impacto na sociedade, que traz mudanças e que não esta indiferente aos problemas reais da nação. Onde Jesus passou houve mudança, as cidades onde ele pregou nunca mais foram as mesmas, as pessoas que ele alcançou tiveram mudança de vida porque Jesus não foi indiferente as pessoas que o cercavam. O cristianismo traz mudanças ele não é indiferente aos problemas da sociedade.
Me parece que a única mudança que existe com o crescimento da igreja evangélica é a mudança de religião. Agora somos evangélicos, mas continuamos indiferentes a pobreza dos outros. Somos evangélicos, mas não nos importa a corrupção política. Somos evangélicos, mas pagamos propina ao policial, fazemos “gato” de energia e água do vizinho. Somos quase 40 milhões de pessoas indiferentes a sociedade e como muito bem expressou meu amigo Jefferson somos “Crentes Homicidas”, pois em um Brasil com quase 40 milhões de evangélicos ainda existem cidades no interior nordestino e mais de 100 tribos indígenas sem a presença de nenhum.
Não quero ter “numerofobia” (medo dos números), pois é o meu desejo que a Palavra de Deus se propague e que os mais de 170 milhões de brasileiros, um povo tão sofrido conheçam aquele que pode dar refrigério as suas almas, Cristo Jesus. Mas de maneira alguma quer ter “numerolatria” (idolatria pelos números) e achar que o crescimento da igreja evangélica é uma “benção” para o Brasil. Quero ser ousado e dizer que se os milhões de evangélicos brasileiros não têm mudança de vida, não causam nenhum impacto, e são indiferentes a sociedade e aos problemas que nela existe este crescimento é inútil.
Não posso deixar de salientar o trabalho evangélico de impacto feito por uma minoria no Brasil. Conheço pessoas que realmente fazem a diferença na sociedade, igrejas que trabalham na recuperação de presidiários, drogados, etc. e quero fazer menção do projeto “Cidade Viva” organizado pela Igreja Batista do Bessa em João Pessoa-PB onde o Pastor Sergio Queiroz desenvolve este trabalho com amor e dedicação. Fico feliz e triste ao mesmo tempo pois sei que existe muito a se fazer ainda.
É preciso e urgente nos voltarmos para a Palavra de Deus, aprendermos a viver um cristianismo pratico onde as pessoas da nossa sociedade possam ver Cristo sendo refletido em nossas vidas não apenas por causa da nomenclatura de evangélicos, mas por termos uma conduta de vida que faz a diferença como diz a musica da banda de rock Oficina G3 “o amor gera atitude comece a agir deixa de falar só com palavras não se pode mudar”. É o meu desejo que possamos olhar mais para nossa nação, entender que os problemas existentes nela são nossos problemas também e fazermos a diferença seguindo o conselho do mestre Jesus quando disse: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem o Pai de vocês, que esta nos céus” (Mt. 5:16).
No amor daquele que me chamou para fazer a diferença sem indiferença, Cristo Jesus.
Edvaldo C.S. Filho